sábado, 30 de outubro de 2010

Amanhã é dia de Dilma presidenta

Sim, estou ansiosa. Muito.
Tenho vagas lembranças infantis de campanhas eleitorais em que a direita usava de tudo, e as táticas usadas agora não são nenhuma novidade. No Brasil agora são apenas 14:22, e as horas parecem se arrastar.

A esperança tem que vencer o medo, efetivamente, e essa frase me faz todo sentido, ganha uma dimensão que antes não conhecia. Os quatro anos que vivemos com a Yeda Crucius, no RS, mostraram os caminhos que a direita vem e virá tomando, de criminalização, violencia fisica e psicologica, terror.

Não faremos revolução com o PT, evidente. Mas, amanhã é dia de votar em Dilma. Depois, teremos quatro anos para seguir construindo a revolução, com o povo na rua. Depois, todas e todos teremos oportunidade de deixar nossos gabinetes de ar condicionado, de deixar nossos postos de observadores/as, e estar no bairro, na favela, no campo, estudando, formando, sendo formadas/os, gritando, talvez indo pra cadeia de vez em quando, talvez apanhando de vez em quando, mas, trabalhando pela transformação estratural que nosso país, nosso continente e nosso mundo pedem.
Pela transformação que nossas vidas exigem.

El mercado de la Ribera

El sabado pasado estuvimos, Gonzalo, Adalberto y yo, en el Mercado de la Ribera, en la margen del Nervion, en Bilbao. Bonito, gracioso, nos divertimos mucho.




sábado, 16 de outubro de 2010

Quatro a caminhar

Em agosto estive em Porto Alegre. Muito bom reencontrar todo mundo, ou quase.

No Parque Farroupilha fiz várias fotos. Entre elas, essas duas, que gostei bastante.



Claro, pra rever essas fotos, só ao som de Graforréia e Xilarmônica, "Amigo Punk".

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

La primera semana en una perspectiva


Bom humor. Essa pode ser a palavra que define a primeira semana dos viventes da Calle Fika, 33.
Não foi uma semana fácil. As aulas são puxadas, o tempo parecia sempre menor do que as tarefas e responsabilidades.
Tive uma charla e uma entrevista em rádio, e uma entrevista por e-mail. E, a preparar estas tarefas, lendo, refletindo, escrevendo.
Nas próximas semanas, continua o ritmo de preparar charlas e participação em atividades políticas. Um catatal de leituras, trabalhos coletivos e individuais, e o projeto de Hegoa.
No meio do caminho, o tema do NIE e a defesa da tesina em Madrid.
Depois, estaremos já em dezembro, a pensar que fazer nos feriados. Queria viajar, mas, não tenho feito tempo para pensar nisso, menos ainda buscar passagens etc.
Camaradas de casa já são quase irmão e irmã. Conseguimos, nesses poucos dias, nos aproximar, amoldar um pouco, realizar críticas, ouvir, cozinhar e fazer compras juntos e juntas. Não houve grilo, e tudo foi dito com carinho e leveza.
Acho que estamos felizes, na medida do que depende de nós.

Eu, com uns dias nublados. Saudades, saudades, acho que é isso que tem nublado meus dias aqui.

Mas, que gente boa por estas bandas!! Maravilhosas/os Marta, Jokin, Catalina, Ana, Gloria, Gonzalo, Yenni, Amaia, Marisa, Itziar, Pili, Ivan, Javier, Sergio, Rufi, Joana, Iker, ...

(Postado por Kriptonita)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ha tanto tempo

  Verdade, faz tempo que não escrevemos.

  Tivemos muitas ideias, mas, logo faltou tempo, ou inspiração, ou ânimo, para escrever aqui.

  Há temas pendentes, em especial, aquele sobre um sentido de liberdade que me dei por conta nos dias em Brasil.
  Falando em liberdade, agora mesmo estou voltando de uma caminhadinha solitária no jardim de Hegoa, e uma árvore acabou me seduzindo, e subi em seus galhos; agora vejo que meus braços estão esfolados pelo tronco. Mas valeu a subida na árvore.

  Ontem e hoje estou um pouco triste e introspectiva. Acho que a soma de várias coisas, entre elas os resultados das eleições no Brasil. Gente minha gente boa, 1,3 mi votantes no palhaço... umas reeleições feias... os números no RS... o governo no PR e SP... e, o grande passo atrás que a campanha de Dilma dá agora, na briga pelo Segundo Turno. Poderia ser só uma manobra para eleger, mas, pelas vozes que ouvi hoje pela manhã, receio que seja o avanço dos direitistas que se escondem sob nossa cor.

   pelo menos, a música que tem tocado na minha cabeça hoje é "velho comunista se aliançou, ao rubro do rubor do meu amor, o brilho do meu canto tem o tom e a expressão da minha cor... meu coração é vermelho..."